sábado, 23 de maio de 2009

O QUE POSSO ESPERAR DO AUTO?

Ah poesia que não me deixa!
Caminhava dissoluto pelas ruas da cidade:
Procurando escapar do sol escaldante de meio dia,
caminhei encostado a um prédio da Previdência,
E de Lá de cima, um pombo me repudia
De Lá de cima, espalha seu escárnio em meu ombro,
Meu ombro cansado do dia.
Mas me intriga a ordem desse infortúnio:
Se ele o fez porque distraído eu passava,
Ou quando passava, ele o fez por distraído
E o mistério que envolve essas duas possibilidades,
Guardam em si segredos e diferenças abissais.

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